No ano de 1971, o Brasil passou por uma crise econômica sem precedentes em sua história. Chamada de o Grande Crash de 1971, essa crise foi marcada pela alta inflação, desemprego em massa e a queda na produção industrial.

A crise econômica foi um resultado direto da política econômica adotada pelo regime militar em 1964. A política de substituição de importações, que visava à proteção da indústria nacional, gerou uma série de distorções, como a falta de competitividade no mercado internacional e o excesso de gastos públicos.

Com o aumento da inflação, a população viu-se sem poder aquisitivo para adquirir bens de consumo, o que levou a uma queda na produção industrial. A falta de investimentos na infraestrutura do país também agravou a crise, que resultou em demissões em massa e no aumento do desemprego.

O governo tentou enfrentar a crise com medidas drásticas, como o controle de preços e restrições ao crédito, mas essas medidas acabaram aprofundando a crise. A inflação continuava a crescer e a economia entrou em uma espiral de recessão.

A situação só começou a melhorar em meados dos anos 1970, com a adoção de políticas de estabilização econômica, como a criação do Plano Real em 1994.

Hoje, o Grande Crash de 1971 é lembrado como um momento histórico na história econômica do Brasil, uma vez que trouxe à tona a necessidade de mudanças na política econômica e gestão do país.

Em resumo, o Grande Crash de 1971 foi uma das crises econômicas mais severas que o Brasil já enfrentou, com impactos negativos na inflação, desemprego e produção industrial. A crise resultou da política econômica adotada pelo regime militar em 1964, que foi marcada por distorções econômicas e falta de investimentos em infraestrutura. As medidas de controle de preços e restrições ao crédito adotadas pelo governo para enfrentar a crise acabaram aprofundando-a, e somente a adoção de políticas de estabilização econômica como a criação do Plano Real em 1994 trouxeram mudanças significativas na situação econômica do país.