Gru, meu malvado favorito

A animação Meu malvado favorito se tornou um sucesso mundial logo após seu lançamento em 2010. Além dos personagens cativantes, a trama apresentava um vilão surpreendente: Gru.

Gru é um personagem peculiar: um homem baixo, com um sotaque russo carregado, narigudo e inconfundível. Ele é malvado, perverso, e tem o sonho de superar seu rival, o vilão Vector, roubar a Lua e conquistar o mundo.

Gru mora em uma casa secreta nos subúrbios da cidade com seus assistentes, os Minions, que são pequenas criaturas amarelas e engraçadas. Na primeira sequência do filme, Gru decide sequestrar três meninas órfãs, Margo, Edith e Agnes, como parte de seu plano maléfico.

No entanto, Gru começa a se afeiçoar às meninas e suas personalidades divertidas e curiosas. Ele começa a mostrar mais interesse em cuidar delas e ensiná-las, apesar de ainda ter a meta de vencer Vector.

Uma das características marcantes de Gru é sua mudança de comportamento ao longo do filme. Ele começa como um vilão com um plano sinistro, mas se transforma em um pai em tempo integral, preocupado em dar suporte emocional para as filhas.

Essa mudança de comportamento se intensifica nos outros filmes da franquia, em que Gru passa por mais situações que testam sua capacidade de ser um bom pai e um homem com valores mais humanos.

Gru é um personagem controverso, pois apresenta um lado sombrio e maligno, mas também possui uma essência boa que se mostra aos poucos. Ele é malvado, mas a família e a paternidade são temas que resgatam a humanidade dele.

A construção de Gru na animação é surpreendente e carrega uma mensagem importante sobre família e valores. O protagonista é capaz de amar e ser amado pelos outros ao seu redor, mesmo que seja através de bromas e brincadeiras cúmplices com seus assistentes.

Meu malvado favorito é um filme que se tornou um marco no universo da animação por trazer um personagem cativante, engraçado e carismático. Gru, apesar de ser um vilão, conquistou o coração do público pela sua transformação e evolução como personagem, mostrando que o mal também pode ter um coração.